O Raposo e o Coelho

Então fui ao Teatro da Trindade ver o Zorro.

Zorro dá cabo deles
Vulpini, Zorro, Raposa

E qual não é o meu espanto quando o Mau entra em cena e faz um dicurso mentiroso, egoísta mas a parecer que era ele que se sacrificava, em que diz que todos temos que fazer sacrificios e apertar o cinto, e com isto todos excepto ele teriam de trabalhar mais e receber menos.
Que em nome do futuro e da sustentabilidade tinha de ser assim.
Que ele era um benfeitor, quando na verdade era o coveiro.
E que o melhor era mesmo os jovens emigrarem.
E assim se consumava o genocídio do futuro enquanto ele falava de esperança e de um porvir abastado.
Parecia mesmo um Coelho real.

Só é pena que que não haja mesmo Zorros, para o desmascararem e terminar-lhe com a funesta carreira.

– – –
A peça vale mesmo a pena. Diverti-me imenso.


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