Desde míudo, desde sempre, que ouvi referir os de Loulé como os “caceteiros”. No Algarve nada acontecia sem os caceteiros à frente. E o Algarve não se levantava porque os de Loulé não se entendiam com os de Olhão.
Também sempre ouvi dizer que aquela malta de Olhão era do piorio, rebeldes e indómitos, zaragateiros e coesos.
Faro seria uma urbe sem carisma, populada por uma malta tranquila, sede administrativa de conveniência após o terramoto de 1755.
Pois bem, Loulé e Olhão uniram-se. Não me lembro de alguma vez ter acontecido. É algo inacreditável.
Sinais dos tempos…
E que tempos!
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