Acabámos de receber a transcrição da conversta TOP SECRET que teve lugar há pouco no Pentágono.
-O quê? Então não sabemos?
-Pois, não sabemos!
-Mas devíamos saber. Os franceses não nos vão dizer nada.
-É importante para a segurança nacional.
-Pois é. Se conseguem atentar contra um avião da Air France, sabe-se lá mais o que está na forja.
– E não é só isso. Temos mesmo de saber se foi, ou não, atentado. Se não foi, a segurança dos voos está comprometida por uma avaria catastrófica.
-Mas era um Airbus, não era Boeing.
-Mas as patentes são nossas! E depois, se foi atentado é importante saber qual foi o modus operandi, como furaram a segurança do aeroporto, como detonaram o engenho, se foi um infiltrado na tripulação. Isto não pode voltar a acontecer.
– E os culpados têm de ser punidos.
-Quantos submarinos temos na área?
– Dois.
-São capazes?
-Depende das profundidades envolvidas.
-Não quero saber. Descubram maneira de ir até ao fundo. Temos de saber. Com ou sem franceses ao barulho. É um caso de segurança nacional.
-Não pode voltar a acontecer.
-Não pode.
O nosso agente em Washington
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Comentários
3 comentários a “O nosso agente em Washington”
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É isso mesmo: é preciso saber o que aconteceu.
Se não foi atentado, é má construção. E é por isso que os franceses estão tão pouco empenhados em encontrar as caixas negras: os franceses são accionistas no Airbus. E se se descobre que os Airbus são frágeis, a indústria tem um colapso. -
Lembram-se do Titanic?
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Entretanto um sindicato francês de pilotos propõe que os pilotos se recusem a voar naquele tipo de aparelhos. Já começam a fazer falta uns terroristas. Alguém precisa de levar com as culpas da queda do avião.
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