Passar a ferro

Existe uma impossibilidade genética que impede os homens, esse desgraçados vítimas inocentes da sua masculinidade, de passar a ferro. É um facto bem conhecido.
As gajas refilam que se fartam com isso. Todas elas! Mas que lhes deu?
Só pode ser por causa dessas novas licenciaturas em “Refilice de Gaja” que agora abundam por aí. O partido defensor dos Gays e Lésbicas, perdão, dos paneleiros e das fufas, que eu não tenho nada contra eles mas gosto de chamar as coisas pelos nomes tradicionais e não por aqueles que são políticamente correctos ao sabor da conveniência do momento, que tem assento parlamentar encapotado como grande partido da esquerda fracturante e que cheira a loção perfumada até já propôs um doutoramento honoris causa em Refilice (de gaja, mas eles omitiram porque são encapotados, como os estalinistas delirantes que ainda pululam por lá, mesmo ao lado) à universidade, mas ainda nada está decidido.
Mas eu já me decidi. Quero dar aulas nesse curso.
A cadeira que pretendo leccionar é: “Como conseguir o milagre de que um homem passe a ferro”. Claro que há muitos homens que passam a ferro, mas nunca dei que tenha sido por uma gaja os chatear até à medula. Não tenho nada contra eles, nem contra ninguém. Mas o que eu queria mesmo era dar essa cadeira.
Chumbavam todas!? Não, aquela que conseguissem que o prof. passasse a ferro ficavam aprovadas, e com distinção.
Agora, como é que elas conseguiam convencer-me? Que artes teriam de empregar de forma a levar a cometer esse comportamento absurdo e desadequado?
Bem, essa seria a melhor parte. Eh, eh eh! E mais não digo…
Porque não é que eu me importe de passar a ferro. Não estou é genéticamente motivado para aprender.
E se uma delas conseguisse, esquecia-me rapidamente e duas horas depois (ou menos, sei lá), aviava outra.
Aprendia, esquecia-me. Aprendia, esquecia-me. Isso é que era um sistema de ensino de fazer inveja, com demonstrações práticas do efeito Coolidge!
Melhor que três fadas? Fica a questão colocada aos nossos distintos leitores.