… e eis senão quando o cabalista numismático, prior do heráldico, douto na velha arte do simbólico transcendente, me confidenciou:
“A crise, a crise! Portugal tem a melhor defesa contra os demónios do Euro.
Basta olhar para as moedas!
A defesa da nação está garantida pelos escudos quinais e pelas inexpugnáveis linhas de torres. Os pentagramas vermelhos, brancos, amarelos, vírus destruidores da harmonia telúrica e usurpadores do planeta, ficam de fora. Ao centro, a nossa preciosa herança comum, o DNA ancestral, eterna fonte de esperança, fado do destino cosmogónico, resiste e triunfa. Basta que cada um faça o seu trabalho. Os tempos são díficeis mas a esperança é inquebrável.”
Estupefacto, olhei para o porta moedas…
Ele há cada coisa…



Deixe um comentário