A educação está pejada de teorias pseudo científicas, sem base experimental.
Apenas com base num qualquer profeta da moda.
Vejamos alguns exemplos:
Para Almouloud que se apoia nos trabalhos de Guy Brousseau:
O erro seria a expressão ou manifestação explícita de um conjunto de
concepções espontâneas ou reconstruídas integradas numa rede coerente de
representações cognitivas, que se torna um obstáculo à aquisição e dominação
de um conceito. A superação seria o projeto de ensino e o erro a passagem
operatória. (1997, pág.38).
Outro exemplo:
Conforme Cury (1995, p. 9):
Se estivermos interessados no processo de aprendizagem da Matemática o erro
pode ser visto como instrumento de identificação dos problemas do currículo e
da metodologia, e, ao resolvê-los, os erros serão eliminados; se, no entanto,
queremos explorar o erro, esse pode constituir-se em instrumento para a
compreensão dos processos cognitivos.
E mais outro:
A análise das respostas dos alunos fundamentou-se na Teoria Antropológica do Didático
(TAD) de Chevallard (1999).
Segundo Chevallard:
Ao redor de um tipo de tarefa Τ, se encontra em princípio, um trio formado por
uma técnica (uma pelo menos), τ, por uma tecnologia, θ e por uma teoria, Θ.
No total indicado por [Τ , τ , θ , Θ ], constituindo uma praxeologia pontual,
onde este último qualificativo significa que se trata de uma praxeologia relativa
a um único tipo de tarefa, Τ. Tal praxeologia ou organização praxeológica está
constituída por um bloco prático–técnico [Τ / τ ] e por um bloco tecnológico
[θ / Θ]. (CHEVALLARD, 1999, p. 6).
E andamos nós a confiar a educação das nossas crianças a estes charlatães.
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