E pensar que a prova se tem mantido “certinha”, em velocidade de “cruzeiro” estes anos todos, e que este ano estavam todos contra a Mitsubishi, que o Carlos Sousa ía finalmente ter um lugar no pódio, e a nossa Elisabete Jacinto ainda ía vencer qualquer coisa, que o Stéphane Peterhansel se ía tornar o recordista de triunfos, que os Pajero Evolution íam correr pela última vez, e que até o nosso Tiago Monteiro se ía fazer à estrada (ou areia) com um buggy, mas… não. Vem de lá um gajo com apelido árabe e ganha a prova sósinho – meus Srs, um nome a recordar nas próximas competições automobilisticas (e outras); Bin ! Bin Laden.Tantas memórias desde que o Thierry Sabine se fez ao pó dos 10000 km da 1ª edição em 1979, passando até pelas do ano 2000 quando, após uma ameaça de “terroristas” (os gajos da “terra”), até uma ponte aérea com Antonovs se fez para passar por cima dos “terroristas”…
Mas não, o gajo este ano quis correr sósinho e pronto, já foi encontrado o vencedor do Dakar deste ano.
E a pensar que ceder à ameaça é o princípio do fim.
Além disso, nem “euro” nem milhões…
Bem, se o Carlos Sousa for pai entretanto, pelo menos está em casa para o evento em vez de andar atrás da areia…. mas….
A organização da prova devia ser processada por não ter procurado alternativas e por, com uma “ligeireza” descomunal, ter mandado às urtigas tudo e todos -os hoteis não aceitaram reservas porque pensavam que iam estar cheios, o dinheiro que foi investido em publicidade (spots de rádio e tv, cartazes, jornais, sei lá…) sem retorno, o investimento que aldeias e cidades tinham feito em animação que não foi necessária… para não falar nos pilotos, suas famílias, etc…
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