O défice – 3

Comentários

6 comentários a “O défice – 3”

1. 

   tao

   Novembro 21, 2007

   Destaque para a grande frase:

   “Mas, então, e a radiografia que lhe mostraram? Era um cliché que mostram a toda a gente: para poupar dinheiro com os consumíveis. Só tiram realmente uma radiografia se a pessoa voltar lá pela 2ª vez com os mesmos sintomas!”

   Nos primeiros tempos deste chornal (1998) tínhamos que inventar notícias.
   Agora, já não temos que inventar nada. Basta contar as histórias reais.

   Aqui há uns anos houve em Inglaterra uma cena de raio X parecida com essa, mas em grande:
   Hospitais, redução de custos, etc. Pois um dia veio a lume que mais de cem mil radiografias ficaram por analisar. Sem essas análises, doenças mortais (cancro do pulmão, tuberculose, etc.) ficaram por detectar. Grave mesmo, é que se as pessoas fizeram o raio X é porque o médico que lá os mandou achou que havia motivo para suspeitar de alguma coisa.
   Presumo que se os doentes, e os médicos que os enviaram, não se queixaram, é porque alguém lhes terá “providenciado” uma resposta qualquer que os tranquilizou.

   O nosso caminho é o caminho que outros tomaram na Europa.
   Os novos modelos de gestão hospitalar estão aí para ficar.
   O Tony Blair é mais do que uma inspiração para o Sócrates.
   É um modelo a seguir.

2. 

   tao

   Novembro 21, 2007

   Aqui vai o link para a notícia de Inglaterra no Guardian:
   http://observer.guardian.co.uk/uk_news/story/0,,1838359,00.html

3. 

   carnide

   Novembro 21, 2007

   Isto é INACREDITAVEL!!

4. 

   carnide

   Novembro 21, 2007

   Médico: Não se preocupe, que isso é normal.
   Utente: Normal é morrermos todos.
   – – –
   Normal é que eu não quero ser. Quero ser anormal e não morrer.
   Quando um médico me diz que … é normal, fico logo com as luzes vermelhas do espirito todas acesas.
   Se me sentisse bem, não tinha vindo aqui. Carniceiros.
   Aprendizes.
   Não sabem nada, mas são doutores.
   – – –
   O ensino de um médico é um papaguear de factos, sem muita teoria, tal como o que eu ensino aos alunos de um politécnico.
   Só que é seis anos, em vez de três.
   Os médicos são uns politécnicos. E a culpa nem é deles. Nós, humanidade, é que não ainda sabemos mais sobre a forma como a vida realmente funciona.
   E armam-se em doutores, quando mal sabem o que andam a fazer. A maior parte receita o que o delegado mais próximo duma multinacional dos remédios lhe impinge.

5. 

   Lila

   Novembro 26, 2007

   Vê lá bem se a perna não foi partida à segunda…

6. 

   alex

   Novembro 26, 2007

   Qual segunda, qual carapuça.
   Isto é o Chornal do Inacreditável!