Categoria: Comes e bebes

  • Amílcar faz um ano

    A loja do Amílcar fez um ano. O gajo convidou-me mas eu só apareci no fim para limpar os restos… e até me esqueci do bolo de aniversário. Couteiro-Mor (Grande Escolha), Alentejo tinto 2006, 13,5% de álcool, Alicante Bouschet, Touriga Nacional e Syrah, 9 meses em carvalho francês. Um vinho a repetir várias vezes. Um…

  • O Messias

    Eu vi o Messias… Messias (Selection), Dão tinto 2001, 12,5% de álcool, não filtrado. Um vinho com um travo a madeira e envelhecido, mesmo resinoso, que combina bem com o frutado suave usual nos vinhos do Dão. Acompanha bem queijos fortes.

  • Burros novíssimos

    Eis o meu primeiro tinto de 2008. Já andava a namorá-lo desde que o vi pela primeira vez nas prateleiras há umas semanas. Esteva, Douro tinto 2008, garrafa 0375l (por enquanto só há neste formato), 13% de álcool. Muito mais jovem que o antecessor, com um travo e um odor muito forte a fruta, principalmente…

  • A noite e o dia

    Mudei de vinho. Abri um Callabriga, Douro tinto 2005, um vinho da Casa Ferreirinha, 12,5% de álcool, Tinta Roriz, Touriga Nacional e Touriga Franca, carvalho francês. Os 2,5% de álcool de diferença entre esta vinho e o Amália Garcia, mudam tudo. Parece a noite e o dia. Este é um vinho fantástico que se consegue…

  • Amália Garcia

    Amália Garcia, Alentejo tinto 2006, 15% de álcool, do Francisco Nunes Garcia, sem mais info, mas pelos estalinhos na boca tem Cabernet Sauvignon. Foi uma desilusão. É um vinho complexo, com uma série de sabores a despontarem em simultâneo, ou em sequência: desde os estalinhos imediatos, ao sabor prolongado a amora, a madeira e o…

  • Gadiva

    Gadiva, Douro tinto 2005, 13,5% de álcool, 6 meses em carvalho francês, um vinho dos lavradores da feitoria. Bebe-se bem. Sente-se o sabor a madeira misturado com o frutado do vinho. Mais alcoólico que o Esteva 2007, mas mais leve.

  • Monte da Cal

    Monte da Cal, Alentejo tinto 2006, 13,5% de álcool, Aragonês, Alfrocheiro e Alicante Bouschet (os 3 Ás), com estágio apenas em inox (quem diaria?). Mediamente encorpado, um misto de sabores bem integrados: fruta, ácido, adstringente, doce e… madeira?! (ou estou enganado?). Bela pomada! Também havia o Reserva mas tinha 14% e, enquanto houver vinho a…

  • Vinhos novos, vinhos velhos

    “Al… Al… Al quê?” Interroguei-me eu. “Alzheimer”, respondeu o grilo que me canta aos ouvidos. “Está bem, mas eu levo na mesma.” Almojanda, Alentejo tinto 2003, 13,5% de álcool, produzido pela sociedate agrícola Tapada do Chaves, carvalho português, Trincadeira, Castelão e Aragonez. Melhor do que da última vez. Ou porque da última vez a contabilidade…

  • Surrealismo gastronómico

    Com o horário inflexível de uma cantina soviética, o café Correia, junto aos CTT de Vila do Bispo, brinda-nos com uma cozinha divinal, e uma senhora infernal. A senhora que atende, única e inconfundível, tem orgulhosamente prantados pelas paredes diplomas de má educação. Esses diplomas são textos inequívocos, vertidos por sobreviventes das agruras do serviço,…

  • Sardinhada

    O meu cunhado fez anos no dia 1 de Maio, mas só agora é que comemorou o aniversário. Vai daí, abrimos uns vinhos para celebrar. Tellu’s, Douro tinto 2006, 13% de álcool, Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Roriz e Tinta Barroca, das caves de Vale do Rodo. Um vinho meio envelhecido, com sabor seco e…

  • Redoma branco

    Para acompanhar umas lapas na brasa e uns camarões picantes flambés, abri um Redoma, Douro branco 2008, 13% de álcool, um vinho da Niepoort. Já tinha bebido o tinto 2003 várias vezes, mas o branco é uma novidade. Frutado e… pouco mais que eu não consigo apreciar os brancos. Bem, não é bem verdade. O…

  • Castas d’Ervideira – Cabernet Sauvignon

    O Alzheimer bem me avisou: “olha que tu já bebeste esse vinho”. Mas eu insisti e trouxe-o à mesma. Castas d’Ervideira, Cabernet Sauvignon, Alentejo tinto 2002, 12% de álcool. Continuo a achar que é uma bela pomada. Já não me lembrava da última vez que o bebi, nem ao que sabia. Mas desta vez sabe…

  • Auster 2003

    Para acompanhar uns petiscos caseiros abri uma garrafa de um vinho precioso. Auster, Douro tinto 2003, 13,5% de álcool, Touriga Franca, Tinta Roriz e Tinta Amarela. Este vinho, que vou provar muito mais vezes, é adstringente no início, áspero mesmo, um gosto que é reforçado pela madeira. Depois nota-se o frutado suave a fazer lembrar…

  • Portugal profundo

    Uma incursão pelo Portugal profundo mostrou-me que, se estivermos atentos, podemos encontrar pérolas debaixo de qualquer calhau à beira da estrada. Numa tasca recolhida da estrada secundária por onde seguíamos, fomos surpreendidos por uma ementa de pratos típicos e antigos – nada de embúrgos e pisas. A sala era pequena, com 4 mesas para 6…

  • Amigos

    Uns amigos convidaram-me para almoçar. Quando cheguei já tinham acabado. São uns amigos. Mas ainda havia comida: moreia frita. Já tinha aberto uma de Nora dos Velhos, Dão tinto Reserva 2001, 13% de álcool, seco e com um sabor típico do Dão: framboesa, suave, ligeiramente doce. Abrimos ainda um Quinta do Infantado, Douro tinto 2007,…