Pig on a veranda


Confirmei mais uma vez que este país é um local mal frequentado, como dizia o Eça.

Hoje, ao passear pelo Alentejo, apanhei esta imagem, já ao cair da tarde, do dono de uma herdade, à varanda, a curtir os últimos raios de claridade.

Não é que o cabrão é um porco?

Mas um porco verdadeiro?!

(Shô doutor, fotografado por mim)

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Um comentário a “Pig on a veranda”

  1. […] Jose Rodriguez é um pacato cidadão da aldeia de Santa Teresa na Argentina. Não fosse a sua saúde de ferro aos 102 anos, teria levado uma vida comum e nunca ninguém teria reparado nele. Mas Jose, Pepe para os amigos, que são afinal todos os habitantes da pequena aldeia, vangloria-se de nunca ter adoecido, ter os dentes quase todos, não precisar de óculos e, pasme-se, ter tido um filho aos 90 anos. O pequenito, agora com 12 anos, é a sua maior alegria e é com imensa satisfação que o passeia pelo campo e pelas ruas da aldeia. Como razões para a sua saúde, Pepe diz que ela se deve a uma vida regrada. Nunca fumou, raramente bebe, deita-se cedo e levanta-se cedo, tem uma alimentação simples na qual predominam os cereias, vegetais e o leite das suas cabras. Sempre viveu no campo, numa casinha simples, em volta da qual andam à solta os animais de criação, sobretudo galinhas mas também alguns bácoros, nome dado aos porcos quando ainda pequenos. Gosta de acordar cedo. Para Pepe o melhor momento do dia é quando acorda cedo, antes do nascer do sol, se levanta, vai até à porta da rua e dá um pontapé num porco. “Ah que satisfação, ver o sol nascer” – diz o Pepe Os amigos confidenciaram-nos que ele acredita ser esse mágico momento, o do pontapé no porco, a verdadeira fonte da sua saúde e longevidade. Apesar de termos as nossas dúvidas quanto às virtudes medicinais de um acto tão pouco ortodoxo, lembramos que um dos maiores responsáveis pelas maleitas do coração e sistema cardiovascular é o stress. Sendo assim, será que o pontapé matinal no porco é, pelo menos para este ancião, uma forma de libertar tensão mais eficiente do que a medicina moderna? […]

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