Agora que a barraca abanou e que a crise está a comprimidos passemos a coisas menos sérias.
Foi anunciado num país distante, conhecido pelos seus empresários hiper-ultra-mega-fixes que se fartam de dar entrevistas e pelos seus génios da finança a quem nunca nada correu mal, que o mínimo a pagar a um trabalhador é 450 coisinhas. Isso representa um aumento de 24 coisinhas relativamente ao valor anterior de 426 (coisinhas, obviamente).
Ergueu-se logo um clamor com algumas organizações não governamentais dessa longínqua nação a insurgirem-se desde logo contra esse aumento inusitado do volume de riqueza a distribuir por esses já bem pagos e extremamente motivados funcionários. “É um escândalo” afirmaram e fizeram uma ameaças. “Não podemos pagar isso” afirmaram.
Percebe-se. As empresas são pobres, assim como os seus gestores que tentam motivar os seus trabalhadores com tais salários e palavras de apoio do tipo “Se não queres há mais quem queira!”, não podendo de forma nenhuma gerar riqueza suficiente para pagar esta diferença. Até porque a competição com a China ou o Paquistão obriga essa nação a praticas que têm mais a ver com aquilo que hoje se considera trabalho escravo.
Felizmente que estamos num país onde isso não acontece e onde as empresas conseguem ser geridas de forma clara e onde os gestores são, acima de tudo, pessoas de bem, permitindo manter os empregados bem pagos e motivados. E em que as administrações não têm vencimentos estelares quando comparados com os vencimentos dos seus trabalhadores (Colaboradores, desculpem… É colaboradores! Sim co-la-bo-ra-do-res. Foi um lapsus linguae. Não volta a acontecer).
Deixe um comentário