No plano meteórico, as garrafas desaparecem mais depressa do que eu consigo bebê-las. Pareço um cão a passear por vinha vindimada.
CaTchorro, Bairrada tinto 2006, 13% de álcool, Tinto Cão. Belo vinho. Já tinha sido apreciado neste chornal e continua tão bom ou melhor do que antes. Desta vez fez-me lembrar os belos vinhos do Francisco Nunes Garcia, o FNG em particular. Está mesmo bom. E estava em saldo na Grande Loja do Deserto. Estavam a acabar com o stock. Já só tenho mais uma.
Porrais, Douro tinto 2009, 13% de álcool, Touriga Nacional, Touriga Franca, Sousão e Tinta Barroca. Um pouco enjoativo, de início. Um sabor quase igual aos vinhos do Dão. Ms no dia seguinte já se bebe bem. O doce enjoativo decai e já se lhe nota um pouco de acidez… a fazer lembrar vinho.
O CaTchorro é bem melhor que o Porrais: mais denso, mais ácido, mais adstringente, mais complexo. Foi bem envelhecido e está no ponto. Mas o Porrais é vinho. Nada daquelas águas de fundo de pipa como uma garrafa que me aconselharam e abri hoje.
Mais histórias sobre vinho em breve neste seu chornal.
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