Mais uma almoçarada de antologia. Desta vez foram moelas de porco. Acompanhámos com tinto do melhor.
Cantanhede, Beiras tinto 2010, 12,5% de álcool, Baga. Um vinho tradicional das Beiras (Beira Litoral), feito quase exclusivamente com casta Baga, pouco álcool, um travo ligeiro de vinho velho, seco, sem corpo, um toque de pipa, um vinho só para homens. Acompanha bem moelas de porco.
Torre de Estremoz, Alentejo tinto 2011 Reserva, 13,5% de álcool. Um vinho meio encorpado, onde o doce e o adstringente se combinam da melor forma. Uma bela pomada a bom preço.
Quinta do Cardo, Beira Interior tinto 2009, 13% de álcool, Touriga Nacional, Tinta Roriz e Touriga Franca, plantadas a 700 metros de altitude. O sabor é o típico da Beira Interior: redondo, sem acidez, um adocicado quase a roçar o enjoativo.. Mas eu gosto de os beber de vez em quando.
Kopke, Douro tinto 2008 Reserva, 13,5% de álcool, estágio em carvalho francês. Continua bom como no ano passado. Abri-o depois do anterior e senti um sabor forte a madeira que se evaporou com o tempo. Mantém-se um néctar sem mácula.
Quinta do Infantado, Douro tinto 2009, 14% de álcool. Vinificado em lagar e pisa-pé, estágio de 12 meses em carvalho, sem filtração. Este ainda é melhor que o anterior. O estágio em garrafa melhora-o à medida que o tempo passa. Bebi-o pela primeira vez no ano passado e continua tão bom ou melhor.
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