Arrábida, 2011

Mais uma fantástica subida da Serra da Arrábida. Desta vez, para além do cão, fui com a Teresa. Demorámos um bocadinho mais… A meio do caminho ela desistiu e já pude fazer o resto a correr. A descida foi mais rápida…

formosinho
Subida:
Average speed: 1 km/h
Maximum speed: 6.55 km/h
Time: 43.7 min
Total length: 1.1 km

Descida:
Average speed: 3 km/h
Maximum speed: 14.83 km/h
Time: 24.3 min
Total length: 1.3 km

Para comemorar, fomos abrindo umas garrafas pelo caminho.

Cabeça de Burro, Douro tinto 2008, 14% de álcool, Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Roriz e Tinta Barroca. Um vinho porreiro, com acidez ao meu gosto.

Cabriz, Dão tinto 2008 Reserva, 13,5% de álcool, Touriga Nacional, Alfrocheiro e Tinta Roriz, com estágio em barricas de carvalho francês. Um equilíbrio bastante bom entre o doce, ácido, o adstringente e a madeira.

Quinta da Esteveira, Douro tinto 2009 Reserva, 13% de álcool, [Touriga Nacional, Tinta Roriz e Tinto Cão], de agricultura biológica. Leve, fresco, meio encorpado e com um sabor excelente. Uma pomada a um preço fantástico. Um habitué aqui no Chornal.

Casal da Coelheira, Tejo tinto 2009 Reserva, 13,5% de álcool, Touriga Nacional, Cabernet Sauvignon e Touriga Franca, com estágio em carvalho francês e americano… E aqui é que está o mal deste vinho. Tem muita madeira, principalmente americana que lhe dá um sabor tão forte a madeira que se torna impossível de beber. Lembrem-me para nunca mais comprar isto.

Kopke, Douro tinto 2008 Reserva, 13,5% de álcool, estágio em carvalho francês. Se o Kopke normal já é o melhor vinho da gama dos 4,5 euros, este é a melhor Reserva abaixo dos 10 euros que eu já bebi. Sem mácula.

Encostas do Tua, Douro tinto 2007 Reserva, 14% de álcool, Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Roriz e Tinta Barroca, 12 meses em carvalho francês. Um vinho encorpado, mas com um sabor não tão bom, não tão bem definido, como o Kopke anterior, e custa o dobro. Aliás, numa escalha de 0 a 20, se o Kopke tiver 20, este tem apenas 12. O 2006 era melhor.

Tuella, Douro tinto 2009, 13,5% de álcool. Ácido q.b., mesmo ao meu gosto. Parecido com o Cabeça de Burro, mas custa metade.

Herdade do Peso, Alentejo tinto 2008, 14,5% de álcool, Aragonez, Alfrocheiro e Alicante Bouschet, 12 meses em carvalho, certamente americano, e daí o sabor saturado a madeira, no limite do bebível.

Outeiro, Dão tinto 2007, 13% de álcool, Alfrocheiro, Touriga Nacional e Tinta Roriz. Mais um néctar do nosso amigo Álvaro de Castro. Um sabor redondo, redondíssimo, um doce suave e contínuo, um Dão típico, que por vezes pode ser enjoativo. Foi o caso.


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