Recebi como encarte duma revista qualquer um papel a publicitar a Bang & Olufsen. Incluia uma cartão oferecendo 1kiloeuro (Uau!). Vi as condições e tinha era que gastar pelo menos 10k€ (Oooh!!). Pois, é a história dos almoços grátis e do, mais português, dá-me um porco que eu te darei um chouriço.
Enfim. Mais uma vez a desilusão…
Lembro-me bem da primeira vez que vi uma “aparelhagem” (belo termos hein?) B&O em esposição: foi na ardida e extinta “Melodia” na Rua do Carmo em frente ao então “Grandella”. Naquela altura o design era arrojadíssimo e único e parecia vindo dum filme de ficção científica.
De cada vez que por lá passava admirava a forma e dimensão do gira-discos (o braço deslizante do prato com sistema “tangencial”!), os paineis deslizantes que camuflavam amplificador, deck e o sintonizador transformavam o sistema em algo vindo directamente da série Espaço 1999.
Ainda hoje , nesta Idade do Gadget (de que a B&O é percursora e um dos seus expoentes) e do mp3, os módulos da B&O são uma espécie de sonho. Mesmo que a crítica da especialidade os considere como mais parra que uva e que se considere que ter algo com mais qualidade do que o speaker do caixote um anacronismo.
Mas enfim, para ouvir mp3, aquelas coluna baratuchas que se compraram para simular a dita alta fidelidade e que estão ligadas ao caixote cinzento que nos ocupa o escritório, o quarto ou a sala, chegam…
Fotos de Beoworld.org
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