Não, não estou a ser corporativo, nem a olhar para a a cicatriz resultante da queda fisiológica (natural) do cordão umbilical…
A notícia no pasquim de serviço provém de instituições que nos merecem crédito (e não é de instituições em o “crédito” quer dizer outra coisa, porque a mentira se instalou).
“Os professores são os profissionais em quem os portugueses mais confiam e também aqueles a quem confiariam mais poder no país, segundo uma sondagem mundial efectuada pela Gallup para o Fórum Económico Mundial (WEF).
Os professores merecem a confiança de 42 por cento dos portugueses, muito acima dos 24 por cento que confiam nos líderes militares e da polícia, dos 20 por cento que dão a sua confiança aos jornalistas e dos 18 por cento que acreditam nos líderes religiosos.
Os políticos são os que menos têm a confiança dos portugueses, com apenas sete por cento a dizerem que confiam nesta classe.”
Mais lá à frente conta-se que “28% dos tugas não confiam em nenhuma classe”, coerência que é louvável (numa de rockalhada vejam os Titãs).
Apenas dois comentários:
– antes de mais obrigado aos 42% de portugueses que gostam de e votaram em mim -epá, de vez em quando sabe bem ser narcisista, além disso são os entendidos1 que dizem que “em adultos, um nível razoável de narcisismo saudável permite que um indivíduo equilibre a percepção de suas necessidades em relação às de outrem”; tipo “e se eu não gostar de mim, quem gostará?” (eu sei que é anúncio de iogurte, mas…)
-em segundo lugar, quando é que este tipo de “referendos” são vinculativos para mandarmos esta cambada de politiqueiros alpinistas e farsolas para o sítio onde merecem estar?
——-
1 – Morrison, Andrew. Shame: The Underside of Narcissism, The Analytic Press, 1997. ISBN 0-88163-280-5
Deixe um comentário