Existem fortes suspeitas de que afinal a erupção na Islândia não tenha sido apenas um acaso da Natureza.
De acordo com informações obtidas por este chornal em sítios ocultos e de difícil acesso a que só os mais corajosos conseguem chegar e o Indiana Jones, terá ocorrido uma reunião secretíssima ali para a Pedreira dos Húngaros onde foram discutidas as críticas da UE, do FMI, do ex-chefe do FMI, da senhora que trazia os bolos e o chá, do porteiro do hotel, ao PEC apresentado por Portugal.
Uns dos presentes, no fim da reunião, terá mesmo dito, de indicador em riste, “eles vão ver”.
Dessa reunião onde estiveram também presentes elementos daquela associação benemérita sem fins lucrativos liderada por um tipo magro e barbudo de turbante e que carrega consigo uma máquina de diálise de bolso, ficou assente que em troca de alguns dialisadores e um contrato de outsourcing envolvendo como contrapartidas a exclusividade da venda de bilhetes do Sud-Express durante um período não divulgado, se procederia à formação do agente que se iria deslocar à Islândia.
A formação desse agente permitiria a quase simultaneidade das duas erupções.
Esse agente, viajando com passaporte diplomático, terá levado na sua bagagem um número não discriminado de toros de pinho e acendalhas, materiais proibidos na Islândia durante a época das erupções, que como se sabe ocorrem mais ou menos nesta época (ou noutra qualquer, pois a Previsão não é propriamente ciência exacta), com o intuito, conseguido, de as deitar numas fumarolas que por lá houvessem.
O objectivo último desta acção seria criar um a situação tal que, de uma vez só se conseguisse: a construção do TGV e do aeroporto de Alcochete a custo zero e indirectamente acabar com o desemprego através do incremento record da actividade de construção civil, e o acréscimo de divisas devido ao “turismo” forçado libertando-nos assim das malhas do PEC.
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