Em jeito de resposta dissimulada hoje vou citar o meu homónimo russo, Anton Tchekhov.
A respeito de pomadas: “Quando temos sede parece-nos que poderíamos beber todo um oceano: é a fé; e quando bebemos, bebemos um copo ou dois: é a ciência.”
Esta semana quisemos fazer ciência, e reverificar os resultados… logo bebemos vários copos (ainda não chegámos ao estado da fé…).
Para começar um Conde da Ervideira 2003 (Tinto), e para segunda dose, e na ausência de mais garrafas do mesmo, veio o irmão de 2004, que ganhou o prémio de “melhor compra de 2005”. Tons granada, com notas de ameixa, frutos silvestres e especiarias. Muito bom. Mas sem dúvida que o primeiro era mais macio e elegante na boca.
“Xôr Edmundo, as outras garrafinhas são para guardar para próximas visitas faxavôr”
O queijo e o choco a acompanhar também não estavam mal…
Para a semana é Natal… andaremos mais pela fé… e menos ciência. Ou é melhor abstinência por causa das brigadas da GNR ?!!
Sobre os que tecem comentário sobre “estar ou não apaixonado…”, seja por vinho ou por outros seres… eu cá por mim continuo a alinhar com o Anton T., “Aquilo que provamos quando estamos apaixonados talvez seja o nosso estado normal. O amor mostra ao homem como é que ele deveria ser sempre”. Aqui decididamente mais fé… e menos abstinência.
E para acabar e ainda porque é Natal, também foi ele que escreveu: “Errar é humano: mais humano ainda é atribuir o erro aos outros”. Toca lá mas é a procurar “corrigir” sem atribuir culpas gratuitas…
E para acabar, Natal?, Amor?, Sininhos?, Anjinhos?, Perú?, Azevias? Grande tanga. A malta quer é sexo e “boas festas” no corpo todo… Sejam felizes, e tenham as prendas que merecem.
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