Q| Tenho doze rebuçados para distribuir por seis meninos. Com quantos rebuçados é que cada menino fica?
R| É fácil. 12:6=2. Cada menino fica com 2 rebuçados: [2 2 2 2 2 2 ]
Q| Tenho doze moeditas de euro para distribuir por seis meninos. Com quantas moedas é que cada menino fica?
R| 12:6= [2 2 2 2 2 2 ]. Cada menino fica com duas moeditas de euro.
Q| Tenho doze moeditas de euro para distribuir por cinco meninos. Com quantas moedas é que cada menino fica?
R| 12:5= [2 2 2 2 2 ] mais duas que guardo. Deu discussão, porque guardei duas. Então fez-se assim, para eu distribuir todas, sem ficar com nenhumas; 12:5= [3 3 2 2 2]. Também deu discussão porque a maioria sentiu-se injustamente prejudicada. Contratou-se um juíz e ficou 12:5= [1 1 1 1 1 ] mais sete para pagar ao juiz. Ficaram contentes, e eu também, que me livrei de represálias. Se calhar, o juiz achou que éramos parvos. Será que tinha alguma razão?
Q| Tenho doze moeditas de euro para distribuir por cinco trabalhadores. Com quantas fica cada um?
R| 12:5= [8 1 1 1 1]. Eles que se entendam…
Q| Vão doze eleitores votar, para escolher um de cinco candidatos. Quantos votos é que cada candidato teve?
R| 12:5= [9 2 1 0 0]. Mas um dos derrotados pediu uma recontagem. O resultado final fica em [9 3 0 0 0]
Quem disse que zero vezes três é o mesmo que zero vezes dois?
– – –
Porquê estas operações de somar e multiplicar e dividir, que nos ensinam na escola primária, e não outras, alternativas!
Viva a aritmética alternativa! E depois, como fazíamos os trocos?
Deve ser interessante, desenvolver a tese que foi a invenção do valor fiduciário que propiciou o aparecimento e evolução das nossas matemáticas.
Eu bem que não entendo como o banco faz as contas e tenho de pagar sempre mais, e os gajos da inflação dizem que ela baixa, mas só vejo é preços a subir.
– – –
Como será a matemática num planeta distante? Se calhar, nem conhecem o pi
– – –
Os ETs viajam pelo espaço. Têm tecnologias muito avançadas, que nem imaginamos. E não precisam do pi.
Destruamos este sistema que nos oprime intelectualmente. Libertação intelectual, já!
Queimemos as bibliotecas. Uma Alexandria em cada incêndio. Abaixo a cultura dominante.
– – –
E tudo isto porque um e um não tem que dar dois.
Deixe um comentário