Comemora-se o hoje a ressureição duma profissão à muito desprezada e perseguida. Depois de décadas de reconhecimento por parte do estado, um acontecimento extemporâneo, ocorrido há cerca de 35 anos, veio-lhes retirar todo o apoio por parte dos organismos do estado, chegando estes profissionais a ser perseguidos pela população.
Estamos a falar da profissão de bufo. Nesta profissão fazem-se denúncias, não de más práticas financeiras ou roubos e outros crimes, mas dos chamados delitos de opinião.
Em declarações públicas Alberto Abu Faria, presidente da Associação Nacional de Bufos (Habilitados) – ANB(H) , congratulou-se com os resultados das suas recentes acções que já tiveram efeito em dois organismos de estado (Minho e Porto) e que se pretende generalizar, para já, a todos os organismos públicos.
“Os nossos maiores sucessos têm sido junto do estado” afirmou,”estamos muito apostados na manutenção da ordem e na condenação de qualquer tipo de comportamento desviante.”
“É uma nobre profissão guiada pela preservação dos mais elevados valores do estado” afirmou congratulando-se com a reabilitação recente, ainda que não reconhecida oficialmente.
“A nossa organização tem tido muitos contactos a nível internacional, quer a nível de conferências que ao nível de formação, com países em que esta actividade já é reconhecida como sejam a Coreia do Norte, a Birmânia e a China”, respondeu quando questionado acerca do H. “Pretendemos que todos os memboros da ANB tenham o CAP respectivo, e estamos a evidar todos os esforços para atingir a totalidade dos membros da associação até ao final do ano.”
Condenou ainda a falta de profissionalismo dos bufos não associados e questionou ainda a idoneidade da CNB – Confederação Nacional dos Bufos, “até porque a ANB já é reconhecida pela OIB (Organização Internacional de Bufos com sede em Tirana)”
Nota: Mil perdões pela utilização do seu nome sr. Alberto Abu Faria
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