Categoria: Geral
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Telemóvel
Pessoal, comprei um telemóvel! Mas não embandeirem em arco, pois não comprei cartão nenhum. Não me vão poder contactar a menos que eu esteja em casa, como já é habitual. Este TM é o primeiro de um lote de vários que vou comprar para desenvolver jogos marados para a gama média-alta de TMs existentes no…
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Neve nunca mais
Fui à Estrela e nunca mais lá volto. Apanhei -12º com ventos de 120km/h, que mais pareciam 50 negativos. Queimei a cara toda com o frio e quase me caiu a pila quando tive que mijar. Chegado cá abaixo, andei 4 horas à procura de restaurante e até me disseram: “a esta hora só na…
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Chega de Natal
Tenho a caixa de correio cheia de mensagens de Natal. Foda-se, já chega dessa merda. Estou farto de apagar mensagens que nem leio. Parem com essa merda. Enviem antes uma garrafa de vinho. Ao menos isso eu bebo! E já agora, um santo natal para todos!
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Copenhaga
Depois de tudo dito e redito, a conclusão:
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os novos opinion makers
Apropriar-se da contestação enquadrando os contestatários de forma conveniente. É uma técnica velha. E para isso estão aí os opinion makers. Não são novos, mas são novas caras na TV. Para dar aquele ar de mudança que acompanha os novos tempos, as novas questões. Assim se apropriam da contestação. Temos aí o Plano Inclinado, com…
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they are back!
O falso revolucionário é um das mais antigas armas contra a contestação. O falso revolucionário é alguém que frequentemente se destaca pelo radicalismo. Nas palavras de Mcluhan, é impossível parecer mais radical do que eles sem correr o risco de parecer demente. Naturalmente, em Portugal, a seguir ao 25 de Abril, surgiram diversos movimentos da…
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salário mínimo
Naquele que é um dos maiores escândalos do país real, descobriu-se agora que o ordenado mínimo é hoje inferior ao de 1974, ano da revolução. Esta sim, é uma verdade inconveniente. São 25 anos perdidos. Um quarto de século às arrecuas. Após décadas de convergência com a UE. Após milhões de subsídios supostamente direccionados ao…
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do natal
O menino jesus já não era uma boa história. Um menino a quem vão dar prendas. E que depois acaba pregado numa cruz. Abandonado por tudo e por todos. É uma história do caralho. Não é história que se conte. Não é uma história para crianças. Só mesmo na cabeça de um bando de sádicos…
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mata mais do que a gripe (II)
Na polónia, 47 sem-abrigo não resistiram ao frio da última noite. É a obscenidade do capitalismo. É a Polónia, um país com um PIB per capita próximo do nosso. Em que se morre às dúzias no meio da rua. De frio. É a nova UE. O capitalismo mata mais do que a gripe. Natal é…
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só podemos ser um país especial (II)
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Sintaxe cinematográfica
A sintaxe cinematográfica explora o nosso embutido cognitivo. Quando a câmara segue os arregalados olhos do personagem até ao prato , e lá na salada, até ao verme, todos nós percebemos o que ele está a ver, o que o realizador quer que nós entendamos. Quantas outras espécies são capazes de tal feito? Deste interlocutório…
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só podemos ser um país especial
“A temperatura média em Portugal está a aumentar a um ritmo mais intenso do que no resto do mundo” afirmou Adérito Serrão, presidente do Instituto de Meteorologia, em entrevista à Agência Lusa. Eu já tinha desconfiado que Portugal era um país especial. Aliás, este jornal já o noticiou tanta vez, que já é vox populi.…
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dedicado a todos os palhaços sem vergonha, hipócritas e cobardes que andam por aí
Obrigado por no-lo dizer tão bem Mário Crespo. Quanto mais conheço os homens (sim, os com h pequeno), mais gosto dos Animais
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O 5º funcionário
ERA UMA VEZ… 4 Funcionários chamados Toda-a-Gente, Alguém, Qualquer-Um e Ninguém. Havia um trabalho importante para fazer e Toda-a-Gente tinha a certeza que Alguém o faria. Qualquer-Um podia fazê-lo, mas Ninguém o fez. Alguém se zangou porque era um trabalho para Toda-a-Gente. Toda-a-Gente pensou que Qualquer-Um podia tê-lo feito, mas Ninguém constatou que Toda-a-Gente não…
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Tristeza e vergonha
Tristeza e vergonha foi o que senti hoje, ao ver o Lula brasileiro a falar em português em Copenhaga e o Sócrates português a tentar discursar em inglês macarrónico. Que piroso!