“A temperatura média em Portugal está a aumentar a um ritmo mais intenso do que no resto do mundo” afirmou Adérito Serrão, presidente do Instituto de Meteorologia, em entrevista à Agência Lusa.
Eu já tinha desconfiado que Portugal era um país especial. Aliás, este jornal já o noticiou tanta vez, que já é vox populi.
Depois da intervenção divina na Batalha de Ourique, depois de termos Fátima, a Sra D. Amália e o Eusébio, depois do Fernando Pessoa ter recuperado o “Falta cumprir-se Portugal”
Agora é que vai…
Isto até me dá a idéia de, com uma base independente e puramente científica, podermos finalmente demonstrar de que lado deve ficar Olivença com base na evolução da temperatura média do local –se continua a subir ao ritmo de Espanha e, portanto, do resto do mundo, ou se, contrariamente, teima em subir à taxa do lado de cá do Guadiana.
Na mesma linha de raciocínio (ou falta dele) que Chernobil só afectou o país de “origem”, dado que os outros países fecharam as fronteiras a esses “bichinhos” pequeninos que viajam pela atmosfera.
Se calhar a notícia que o número de desempregados está a aumentar a uma taxa superior ao do resto da Europa também tem a ver como mesmo fenómeno. Então, se há mais calor, deve haver mais gente a abandonar o posto de trabalho para ir para a praia.
Vivam as estatísticas e quem as interpreta.
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