Lá fomos comemorar os burros: os de orelhas compridas e o meu aniversário.
Bebemos (ou mamámos, como diria a Raquel) duas garrafas de vinho (com água, segundo o Nick). A primeira foi um Conde D’Ervideira, Reserva tinto, 2003. Um vinho suave, equilibrado, mas com um sabor que não sobressaía ao alho que acompanhava as azeitonas. Bela pomada… não sobrou nada para engraxar os sapatos.
Depois, voltei à garrafeira e escolhi um que me tinha escapado da primeira vez porque o rótulo não saltava à vista (mau design): Reguengos, Garrafeira dos sócios, Reserva tinto, 2000. Era um vinho mais agreste, com um sabor adstringente e a madeira, e ao mesmo tempo doce… ficámos em dúvida se teria sido feito com uvas…
Já tínhamos todos comido e estávamos recostados nas cadeiras, quando vazei a segunda garrafa. A Maria quis mais uma gota e não havia: chamou-me egoísta. Fui buscar mais uma (igual à primeira), porque não gosto de ver pessoas com sede. A partir daqui, os burros e as burras ganharam outras cores!
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