Annette Peacock

E já que estamos numa maré de gajas, que é sempre uma boa maré…

Maré?! Isto faz-me lembrar uma outra loucura deste mundo. Aqui há uns anos estive em S. Tomé. Um sítio onde as pessoas não vão ao banho quando a água está a 27º, porque está fria! Voltei lá em Abril e percebi porquê. Em Abril, a temperatura do ar e da água são iguais: 30º; e a humidade é muito próxima também.
Mas em S. Tomé, para além das frutas que caem das árvores – é só apanhá-las -, há um período do ano em que as lulas dão à costa: uma maré de lulas! As pessoas enchem sacos de lulas, com água pelo meio das pernas. Comida não falta – o que falta são mesmo os sacos.

Mas voltando à maré de gajas: há uma outra boazona da música chamada Annette Peacock. O último álbum que comprei dela, editado pela ECM, só o consegui ouvir uma vez, mas há duas peças de arte que devem tentar ouvir quando passarem pela FNAC ou outra Santa Casa da Misericórdia:

  • The Perfect Release
  • x-dreams

Para abrir o apetite, aqui vai um troço de um texto, deste último álbum:

“My mother never taught me how to cook
That’s why I’m so skinny
My father never taught me how to suck
… “


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