Compostor

Consegui terminar o compostor e já o coloquei no lugar definitivo: semi-enterrado num canto do jardim. Foram 15 dias de guerra com a Maria. Pedi-lhe várias vezes para me ajudar a transportar o monstro que pesa 100kg (madeira encharcada de água), mas que antes de chover pesava só 60. Deu todas as desculpas e, sempre que lhe parecia que o dito estava quase terminado, apressava-se a deitar fora toda a comida que podia…

Tive que fazer um carro para transportar o caixote para o destino e ainda precisei da ajuda de um vizinho. Ela não se mexeu.

E, agora que eu quero começar a colocar restos de comida no compostor, ela diz que não pode ser porque cospe na comida!

Foda-se. Quem tiver mais histórias destas, envie-as que a gente publica um livro… e com os direitos de autor vamos comer umas mamalhudas para a Califórnia.


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Comentários

10 comentários a “Compostor”

  1. Avatar de pandit
    pandit

    Como dizia uma amiga minha:
    – Sobre isso havia muito para dizer, mas não temos tempo.

  2. Avatar de gungunhanha
    gungunhanha

    Convém ter cuidado com essa história de cuspir:
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Naja_ashei

  3. Avatar de generalcuster
    generalcuster

    Cuspir é de homem!

  4. Avatar de alex

    É só conversa da treta… Eu quero é histórias. Reais.

  5. Avatar de ghandirebaldaria
    ghandirebaldaria

    O entulho. A melhor divisão da casa transformada num monte de esterco. A primeira camada: poeira de cinco anos. O recheio: cuecame sujo e papelada do século passado. A cobertura: o cheirinho a peidos.

    Eu também preciso de um compostor.

  6. Avatar de alex

    E mete-te lá dentro, ghandi. É a cereja no topo do bolo!

  7. Avatar de ValeAz

    Se o quiseres vender, consigo-te um bom preço por ele.

  8. Avatar de alex

    Ora aí está uma bela proposta. E vendes baldes de merda, ou seja, composto já feito?
    Podíamos abrir um negócio da China.

  9. Avatar de Boca Ge do Sado
    Boca Ge do Sado

    A merda que aquele sr. ofereceu,
    não foi ele, fui eu.

  10. Avatar de alex

    Obrigado, Bocage, por nos lembrares da verdadeira poesia popular.

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