A última sardinhada do Verão foi poupada pelos elementos. Agendada para um dia de chuva e trovoada, decorreu com tempo ameno e os primeiros chuviscos caíram apenas à noite, depois dos convivas (quase) todos terem abandonado o recinto. Faltaram os suspeitos do costume. Agradeço a comparência de todos, inclusive dos suspeitos do costume.
Mas vamos ao que interessa: a lista dos vinhos, por ordem de abertura.
- Fundanus prestige, tinto da Beira Interior (Fundão), Aragonez e Jaen, 2003, 14% de álcool. Estagiou 1 ano em barricas de carvalho novas e mais 1 ano em garrafa nas caves do produtor albicastrense.
- Quinta Vale de Fornos, tinto do Ribatejo, Syrah, 2005, 13,5% de álcool. Um vinho da margem certa do Tejo!
- Garrafão de vinho da Régua sem rótulo. Graduação? Aparentemente elevada. Castas? Aparentemente vinícolas. Um vinho de alta graduação mas muito honesto, segundo alguns.
- Guardião, vinho de Quinta, tinto do Douro, as melhores castas, 2002, 12% de álcool. Uvas de agrigultura biológica vindimadas à mão e pisadas a pé. Vinho fermentado no lagar e não filtrado.
- Vin de Bordeaux, tinto de Bordéus, 2006, 12,5% de álcool.
- Ventos da Beira, tinto das Beiras, Baga e Moreto de Cantanhede, 2006, 12% de álcool.
Os convivas beberam e choraram por mais. Só o Tullius é que, numa prova cega, disse que não gostava de nada, porque lá no meio havia um vinho sem rótulo. E vinho sem rótulo não é vinho, não é gourmet. Mas havia mais, contudo não foram abertas porque já estávamos saciados. Eis a lista das que sobraram e ainda vão ser bebidas um dia.
- Quinta Vale de Fornos, tinto do Ribatejo, Cabernet Sauvignon, Grande Escolha 2005, 13% de álcool. Mais um vinho da margem certa do Tejo!
- Casa dos Zagalos, tinto alentejano (Estremoz), Reserva 2003, 14% de álcool.
- Porta dos Cavaleiros, tinto Dão, Touriga Nacional, Reserva 2005, 13,5% álcool.
- Quinta do Monte Bravo, tinto Douro, Reserva 1999. Produzido a partir de uvas de vinhas velhas, é o avô dos Monte Bravo já apreciados por este chornal.
- Periquita, tinto do Sado, Castelão, Magnum 2001, 13% de álcool.
E por falar em Magnum, no fim da sardinhada fumei um H. Upmann Magnum 50, oferecido por um dos convivas. Maior ainda que o Magnum 46 da mesma casa e de que a Magnum 44 do Dirty Harry.
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