Ontem fui ao Procópio. O Zé dos Macacos já lá tinha estado a beber uma cerveja ao balcão. O Jorge psicométrico chegou mais tarde mas foi-se embora porque não havia lugar. Eu voltei lá às 2:30, já aquilo estava mais vazio, para beber uma cerveja belga (a cerveja portuguesa nem para mijar serve) e comer uma bela sandes de pickles.
2ª parte da história
Correu tudo bem até ao momento em que chegou a sandes de foie gras e pickles. Nesse momento, a ave-rara que foi comigo ao bar decidiu cheirar o foie gras. Levantou o pão, meteu o nariz tamanho XL em cima do recheio da sandes e disse: “Isso é foie gras de porco. O foie gras é de ganso, não é de porco. Um bar destes devia ter foie gras de ganso. Porque eu na Hungria como foie gras de ganso…” E pronto: estragou-me a noite. Filho da mãe… para não lhe chamar o que ele merece. Filho da mãe… Lá tive que beber mais uns golos de cerveja para acalmar os fígados.
Post detritum
Eu tinha avisado o gajo para não se pôr a dizer mal de tudo e de nada. Eu já o conheço há 32 anos e sei muito bem do que é que aquela peste é capaz. Aliás, o próprio René Goscinny inspirou-se nele para o personagem Tullius Détritus de A Zaragata (La Zizanie). Mas o gajo não se conseguiu conter… e o bar não fechou sem toda aquela gente desatar à pancadaria.
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