Bachir, de 64 anos, é um islamita que chegou ao poder (Sudão) há 19 anos através de um golpe de Estado. Ex-aliado de Hassan al-Turabi, que posteriormente mandou prender, chegou a proteger Ussama ben Laden – o qual expulsou por pressão dos EUA.
Ontem o procurador do Tribunal Penal Internacional pediu ontem aos juízes que emitam um mandado de captura contra o Chefe do Estado sudanês pelos crimes cometidos na região do Darfur. Omar al-Bachir, que em Dezembro esteve em Lisboa, na cimeira União Europeia-África, rejeita todas acusações de genocídio e diz que o que existe no Darfur é uma revolta e uma tentativa de a dominar.
Na região, onde um conflito com cinco anos já fez 300 mil mortos e dois milhões de deslocados, as reacções à acusação do procurador foram algo contidas, pois muita gente teme represálias. A excepção foram os rebeldes que combatem no território com o tamanho da França.
Para argumento, está fantástico. Só que não é em Hollywood, nem Guantanamo, é no Darfur… lá no deserto (leia-se, na margem sul do mundo, que os G7’s e G8’s prometem ajudar a cada reunião).
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