Prós Copos

Saí às 23h, parei ao pé do Nuno e perguntei-lhe se queria vir p’rós copos para Lisboa. Ele declinou: tinha as filhas sozinhas em casa, e eu lá fui p’rós copos sozinho.

Cheguei ao p’rós copos e lá estava a trupe toda: o Raul do DNS, o Zé dos Macacos, o Paulo do Evil Empire e o Cacilheiro. Entretanto chegou o Miguel Beleza, enquanto eu contava uma história de inspectores fiscais que gostam mais de luvas do que de fiscalizar, o gajo não gostou da confusão e foi-se sentar noutra mesa. Lá ao fundo, na TV, passava a nova série da SIC, “Jura”, com um puto que foi nosso aluno, um arrogante do caraças, de quem não vou aqui dizer o nome.

Contaram-se montes de anedotas, que eu não costumo ter jeito para repetir, mas vou tentar.

Um velhote e uma velhota estavam casados há imensos anos. Sempre tinham vivido uma vida pacata, sem sobressaltos matrimoniais. Um dia a velhota foi dar com outra velhota agarrada ao seu velhote. Ou melhor, com uma mão agarrada às partes íntimas do velhote. A mulher, indignada, perguntou ao marido: “O que é que ela tem a mais do que eu?” E o marido respondeu-lhe: “Parkinson”.

Um velhote de 80 anos juntou-se com uma miúda de 20, mas dormiam em quartos separados. Assim que se deitavam, o velhote levantava-se, ia ao quarto dela, dava-lhe uma queca e depois voltava para o quarto dele. Daí a pouco, levantava-se, ia novamente ao quarto dela, dava-lhe outra queca e voltava ao quarto dele. Um pouco mais tarde, levantava-se outra vez, ia ao quarto dela, dava-lhe uma queca e regressava ao quarto. A rapariga começava a ficar espantada com a vitalidade do velhote. E lá estava ele outra vez, para mais uma queca. Às tantas, ela perguntou: “Outra vez?”. Ao que ele retorquiu: “Porquê? Eu já cá estive?”. É uma das vantagens do Alzheimer!


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