Logo após ter sido ouvido pela justiça inglesa, o advogado português que mais vezes esteve preso – em Portugal e no estrangeiro – eclipsou-se. Ao que o Chornal apurou junto da Scotland Yard, o ex-dirigente desportivo já devia ter a fuga preparada.
A polícia britânica desconfiou da possibilidade de fuga quando foi informada pelo tribunal de que o passaporte retido ao advogado era falso. O alerta foi lançado, mas já Vale e Azevedo tinha abandonado o local de residência. Aparentemente fugiu de bicicleta e disfarçou-se de camponês, pendurando réstias de cebola ao pescoço… Onde é que ele se foi lembrar de uma coisa destas?
A sua pista foi seguida por cães farejadores(1), que encontraram a bicicleta junto a um aeródromo nas imediações da metrópole. Pensa-se que terá escapado pela rede de esgotos, pois foi encontrada uma tampa levantada nas traseiras dos hangares, perto do local onde terá abandonado a trotinete.
Espera-se, a qualquer momento, uma declaração de Vale e Azevedo a partir do novo país de acolhimento, a gozar com as autoridades portugueses – e, agora, também com as britânicas – a reafirmar que: “Pelo meu pé, não vou”, “(…) tenho negócios aqui e desejo ficar aqui”.
(1) O famoso cão de Aveiro, era um dos farejadores destacados para procurar o advogado, mas foi recentemente mandado trucidar por um mandatário estrangeiro, que pagou com notas falsas enviadas por fax.
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