Caldeirada de febras


Fui a uma caldeirada de febras. É um prato muito exótico, apenas confecionado em momentos particulares e em grupos muito restritos. Convidaram-me e aceitei de imediato. Bebi uns copos pelo caminho – nunca se sabe o que nos espera – mas a beberragem safou-se. Aqui fica o rol…

Outeiro, Dão tinto 2007, 13% de álcool, Alfrocheiro, Touriga Nacional e Tinta Roriz. Um clássico do Dão. Macio, redondo, leitoso.

Príncipe do Dão, Dão tinto 2011, 12% de álcool, Touriga Nacional, Tinta Roriz, Alfrocheiro e Jaen, com estágio de 8 meses em carvalho português. Não podia ser mais nacional. Uma boa escolha, um vinho honesto, com o travo típico do Dão (meio aveludado, meio enjoativo), mas com toda a excelência dos sabores da uva fermentada não toldados pelo excesso de álcool.

Torre de Ferro, Dão tinto 2010 Reserva, 13,5% de álcool, Alfrocheiro, Tinta Roriz e Touriga Nacional, 6 meses em carvalho. Melhor o 2008 que tinha um travo a pipa. Este tem um travo mais amadeirado que os anteriores, menos redondo e menos aveludado. É um vinho mais seco, embora a madeira lhe dê cor. Mais encorpado, mas no momento final falta-lhe o pé.


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