Quinta do Corujão, Dão tinto [s.d., talvez 2008, não tinha mesmo data, é incrível], 13,5% de álcool, engarrafado pelo produtor António Batista, um vinho de Rio Torto, entre Seia e Gouveia. Passei por lá logo depois de bebê-lo e gostei do sítio. Bebi-o em Loriga, nas faldas da Serra da Estrela a acompanhar um belo bacalhau com broa versão turista. O vinho tinha um sabor forte a enxofre logo após aberto, mas depois de respirar 15 minutos passou a fresco, adocicado, meio adstringente, meio encorpado. Um clássico do Dão.
Gadiva, Douro tinto 2005, 13,5% de álcool, 6 meses em carvalho francês, um vinho dos lavradores da feitoria. Sabor madeira misturado com o frutado do vinho. Razoável.
Esporão, Alentejo tinto 2008 Reserva, 14,5% de álcool, Aragonez, Cabernet Sauvignon e Trincadeira, 12 meses em carvalho. Um vinho forte, com sabor doce e forte a madeira, encorpado e meio adstringente. Um clássico das terras quentes do Alentejo. Pena é que o álcool não pare de subir. Mas os grandes criminosos do vinho já começaram a anunciar que lhe vão descer o álcool. O Chornal sempre à frente (créditos ao al químico).
Duas Quintas, Douro tinto 2008, 13,5% de álcool, Tinta Roriz, Touriga Nacional, Touriga Franca. Um vinho da casa Ramos Pinto. Fresco, doce, meio encorpado, um pouco de ácido apenas lá no fundo. Um standard dos vinhos nacionais.
Torre de Ferro, Dão tinto 2008 Reserva, 13,5% de álcool, Alfrocheiro, Tinta Roriz e Touriga Nacional, 6 meses em carvalho. Mais um vinho com um travo inicial a pipa de taberna, mas meia-hora depois de aberto é um vinho corrente razoável, coerente, honesto. Pelo aspecto nunca o compraria, mas foi oferta e não tive que o deitar pela pia abaixo. Se quiserem um termo de comparação, está mais ou menos ao nível do Alandra (talvez um décimo acima) e custa metade do preço, ou menos.
Então e vocês, não bebem nada? Sentem-se, comam uns pedaços de queijo e acompanhem-me.
Deixe um comentário