Vinhos perdidos

Para além dos vinhos bebidos recentemente, encontrei alguns perdidos em fotos na galeria do telemóvel. Alguns nem me lembro de os ter bebido.

Meio Século, Dão tinto 2007 Reserva, 12,5% de álcool, Touriga Nacional, Jaen, Tinta Roriz, Rufete e Alfrocheiro. Um belo vinho, com um sabor acre, suave, fresco. Um vinho a meu gosto.

Vinha do Putto, Bairrada tinto 2006, 12,5% de álcool. Um vinho da casa Campolargo. Acre, mas mais doce que o anterior. Muito claro, provavelmente foi mesmo clarificado. Bom, mas gostei mais do anterior.

Casa Santos Lima, Lisboa tinto 2009, 13,5% de álcool, Touriga Nacional, com estágio em carvalho. Bastante acre, o primeiro impacto é o de acidez de frutos tropicais silvestres: acidez de manga ou safu. A madeira é suave. Gostei bastante.

Vinha do Infante, Douro tinto 2010, 13,5% de álcool, vinificado em lagar, estágio em inox. Um vinho da Quinta do Infantado. Mantém-se honesto como o de 2009, embora tenha mais álcool. Ácido, doce, fresco e leve.

Lavradores de Feitoria, Douro tinto 2011, 13% de álcool, sem madeira. Estava com algum receio de comprar este vinho, pois às vezes estes vinhos com um grafismo mais cuidado escondem bodega. Mas desta vez não correu mal. É um Douro clássico, mais doce que todos os anteriores, embora tenha um toque de acidez q.b. que me agradou.

Monte das Servas, Alentejo tinto 2011 Escolha, 14,5% de álcool, Aragonez, Touriga Nacional, Alicante Bouschet e Cabernet Sauvignon. Cada vez mais alcoólico e, consequentemente, mais doce. Será que o do próximo ano vai ter 15%? Demasiado encorpado e pesado, embora tenha um belo sabor a amoras e alguma adstringência.

EA, Alentejo tinto 2011, 14% de álcool, Trincadeira, Aragonez, Castelão e Alicante Bouschet. Muito doce e um pouco descaracterizado. É um vinho demasiado corrente para se preocuparem em criar um vinho mais interessante.

Embuçado, Alentejo tinto 2011, 13,5% de álcool, Aragonez, Trincadeira e Alicante Bouschet. Gostei imenso, foi uma surpresa. Bebi-o há 5 meses e não me lembro de mais nada. Tenho que voltar a provar.

Monte Velho, Alentejo tinto 2008, 13,5% de álcool, Trincadeira, Aragonês e Castelão. Doce, um pouco encorpado, com sabor a fruta bem misturado com o sabor de tempo de garrafa. É um vinho corrente que há 7 ou 8 anos que está sempre bem.


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