A alhada está pronta. Foi feita da mesma forma que a anterior. Tem mais uns grãos de pimenta, de três tipos diferentes: branca, preta e da Jamaica. As batatas é que foram poucas: não tinha batatas grandes, usei 8 médias. Se faltar, ensopa-se pão. Mas duvido que o(s) conviva(s) consiga(m) comer isto tudo.
Até à próxima alhada!
(mais tarde…)
Para acompanhar pensei “os tipos não aparecem, vou abrir a melhor garrafa que aqui tenho”. Afinal apareceram dois e provaram a especialidade.
Campolargo, Dão tinto 2008, 13% de álcool. De uvas provenientes da vinha de Lagarinhos, Gouveia, com pisa manual e fermentação malolática em barricas de carvalho francês usadas, durante cerca de 16 meses. Quando se abre tem um travo a pipa velha, caraterístico dos vinho de taberna. Mas lá por baixo percebe-se um vinho bem trabalhado, com alguma consistência, seco, mais seco que os vinhos típicos do Dão e menos doce, portanto não enjoativo. Após algum tempo, o travo a pipa velha vai-se desvanecendo e fica o sabor típico dos vinhos Campolargo já muito apreciados em crónicas anteriores: seco, suave, meio encorpado, pouco doce embora se sinta fruta lá ao longe, nada exuberante e este em particular, sem sabor a vinho velho. Foi todo, muito depressa, e não deu para apreciar com tempo. Tenho que voltar a provar.
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