Não, não é aquele escrito já faz muito tempo (séculos e séculos…).
É este, o célebre relatório Meadows do MIT para o Clube de Roma.
A imagem do apocalipse é esta:
A escala horizontal não se vê muito bem, mas vai desde 1900 até 2100. Notar o realismo do atraso do pico da poluição em relação à queda de produção industrial.
Notar que o que o modelo prevê para estes tempos é uma diminuição da produção alimentar per capita. Como resposta o pessoal muda de hábitos de consumo, e desenrasca-se no curto prazo (É o que parece estar a acontecer?). O crunch da população só acontece mais tarde.
Claro que é possível controlar melhor a poluição e existem mais recursos que entretanto se vão decobrindo. Mas este cenário é igualmente perturbador:
Notar novamente que o atraso da poluição em relação à queda de produção industrial. Tal coloca os nosso netos a viver num mundo de aflição, devastado e poluído. Claro que a população cai muito mais! É isso que lhes estamos a deixar como herança?
Claro que os modelos são o que são e valem o que valem. Mas o facto de consistentemente preverem, sejam estes ou sejam outros, que em termos de sustentabilidade a população vai ter de baixar, para 3 biliões ou menos, ainda antes de 2100 coloca a questão: Como se decide quem fica vivo? A guerra espreita…?
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As volatilidades que se observam actualmente nos mercados primários são apenas as primeiras rajadas de vento que anunciam o furacão que se aproxima?
Fica a questão…
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