Ventos de Espanha


O Brás veio de Espanha para beber uns copos com o pessoal. Bebi uns copos para aguentar o caminho.

Quinta do Corujão, Dão tinto 2008, 13,5% de álcool, Touriga Nacional, Tinta Roriz, Jaen e Trincadeira. Uma pomadona. Com as gotas que sobraram engraxei todos os sapatos e botas cá da casa. E ainda sobrou para passar lustro ao carrilhão da Notre-Dame. Pena ser tão caro.

Ameias, Palmela tinto 2010, 14% de álcool, Touriga Nacional. Já tinha sido apreciado neste Chornal, mas desta vez foi menos aprovado. Bebido em três tragos, só do último trago se aproveitou qualquer coisa. Nos primeiros dois foi esquisito.

E lá marchamos para a comemoração.

EA, Alentejo tinto 2010, 13,5% de álcool. Bebível.

Bom Juiz, Alentejo tinto 2008 Reserva, 14% de álcool, um vinho da cooperativa Carmin. Bebemos e ficámos todos bêbedos só com o cheiro. Parecido com o anterior. Apenas bebível.

Cabriz, Dão tinto 2008 Reserva, 13,5% de álcool, Touriga Nacional, Alfrocheiro, Tinta Roriz, envelhecido em carvalho francês. Gostei. Um vinho meio complexo, com um travo ligeiro a madeira velha, seco, low profile. A pedir outra.

Duas Quintas, Douro tinto 2009, 14% de álcool, Tinta Roriz, Touriga Nacional, Touriga Franca. Um vinho bastante redondo, doce, pouco ou nada ácido, bom para acompanhar pica pau e conversas sobre gajas, que a nossa cabeça já não dava para mais.


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