Fomos aos fados.
As fadistas eram boas, e o tinto também não ficava atrás.
Alandra, Alentejo tinto 2011, 13,5% de álcool. Com um toque de enxofre adocicado, o que lhe confere um travo enjoativo. O pior de todos.
Periquita, Setúbal tinto 2010, 13% de álcool, Castelão. O melhor Periquita de confeção normal que já bebi. Um sabor muito bem equilibrado entre o doce, o ácido e o adstringente. Mediamente encorpado. Ótimo para acompanhar pataniscas e pastéis de bacalhau.
JMF, Setúbal tinto 2011, 13% de álcool, Castelão e Aragonez. Um vinho médio, com um sabor misto entre o acre e o doce. Não tão bom como o anterior, mas não tão mau como o primeiro (que era péssimo). Acompanha azeitonas.
Aldeias de Juromenha, Alentejo tinto 2005 Garrafeira, 14% de álcool, Trincadeira, Alicante Bouschet, Syrah e Cabernet Sauvignon. Estagiou 12 meses em carvalho francês e americano. Um vinho denso, com uma mistura irrepreensível de sabores ácido, doce e adstringente, com um toque seco. Um alentejano que até parecia do Douro: adorei! Comprem que é bom.
Monte Bravo, Douro tinto 2007, 13,5% de álcool. Áspero, doce e ligeiramente encorpado. Já o tinha provado, mas agora parece estar melhor. Comprei meia dúzia para salgar.
Cottas, Douro tinto 2010, 13,5% de álcool, Touriga Franca e Touriga Nacional. Um vinho com uvas de vinhas de cotas dos 100 e dos 500 metros: uma amplitude considerável… Mas deixemo-nos de histórias. O vinho é bom. É um Douro clássico, com uma mistura fresca e bem elaborada dos três sabore que um vinho tem que ter: doce, ácido e adstringente. O resto são tretas. Deste, vou comprar uma dúzia para envelhecer.
Deixe um comentário