Dia de Festa


É por actos como aquele que hoje ocorre que adoptei este país como morada. Este dia deveria ser consagrado como feriado ou, pelo menos, como dia de tolerância para que todos os habitantes desta douta Nação possam acompanhar os acontecimentos que irão determinar o seu futuro cultural.

Os mais capazes estiveram ao serviço do país para as elaborar e hoje, num acto de estado, serão aprovadas as novas regras de escrita. Este País mostra assim, mais uma vez, a sua grandeza ao determinar, quais peritos em genética, qual a forma mais correcta de evoluir na escrita. É a vitória dos mais doutos e iluminados desta Pátria.

Pena é que o período de transição ser tão longo (cerca de dez anos). Não se entende este prazo numa Nação desta grandeza. Será devido à resistência, inglória e injustificada devemos dizer, de alguns nichos reacionários da sociedade? Espero sinceramente que o governo introduza medidas com vista à erradicação dessa resistência sem nexo e à rápida adoção da nova forma de escrita (umas chibatadas suaves e o arranque de unhas para os mais recalcitrantes ou, porque não, a delapidação) para que, de uma vez por todas, a Nação ocupe o lugar que mereçe.

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