Vinhos roubados

E eis que surgem os primeiros vinhos roubados. Roubados à goela do governo. Estes bebi-os eu e não o Passos ou o Gaspar!

Quinta da Alorna, Tejo tinto 2009 Reserva, 14% de álcool, Touriga Nacional e Cabernet Sauvignon. Uma bela pomada apresentada pelo nick, mas que já faz parte da mobília da casa. Um vinho com tudo no sítio, equivalente ao Kopke tinto, mas ligeiramente mais doce.

Amoreira da Torre, Alentejo tinto 2006, 14% de álcool, um vinho de agricultura biológica. Um pouco enxofrado, precisava de respirar mas nós nao deixámos, que ele ainda ganhava folego e chamara o Passos para “buber” a garrafa até o fim (onde é que eu já ouvi isto?). Aragonez, Trincadeira e Cabernet Sauvignon. Enologizado pelo Paulo Laureano, daí o enxofre e os 14% de álcool.

Monte da Ravasqueira, Alentejo tinto 2010, 13,5% de álcool, Syrah Alicante Bouschet, Touriga Nacional, Aragonez, Trincadeira, Touriga Franca e Petit Verdot… Não havia mais? Tenho aqui uva de cão, envio pelo correio. Um vinho novo. Evidenciam-se o doce e o amargo. Safa-se.

Torre de Estremoz, Alentejo tinto 2010 Reserva, 13,5% de álcool, Um vinho novo, mas bem amadurecido, com um sabor acre e levemente a madeira. Gostei. Só não veio outra porque éramos poucos a beber.

Herdade da Farizoa, Alentejo tinto 2008 Reserva, 13,5% de álcool, Touriga Nacional, Alfrocheiro e Syrah, 18 meses em carvalho francês. Isto foi a minha última grande descoberta. Uma pomadona das antigas. Um vinho bem feito, com uma mistura de sabores fantástica. Um vinho alentejano excelente a fazer lembrar os grandes vinhos da Casa Ferreirinha.


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