Vinhos++

Já nem me lembro de metade dos vinhos que entretanto bebi, quanto mais todos. Alguns vão de cabeça, a outros recorro à cábula.

Ontem à noite, para acompanhar lebre berber, abrimos com um Pancas, Estremadura tinto 2000, 13% de álcool, Syrah. Uma pomada das antigas a faze lembrar a garrafa do velho Atílio.

Passámos ao Cabriz, Dão tinto 2009, Colheita seleccionada, 13%. Um vinho que equilibra muito bem o doces enjoativos típicos do Dão com o ligeiramente ácido e adstringente, que lhe cortam o doce. Muito próximo do Cabriz premiado do ano anterior (ver abaixo).

Depois abrimos uma de Vinha Grande, Douro tinto 2008, 13% de álcool. Uma pomada da Casa Ferreirinha, com mais madeira que o anterior e que, já no fim, começava a deixar um toque enjoativo (do excesso de madeira), devido à temperatura a que foi servido.

Eu parei por aqui, mas ainda tenho histórias para contar…

Cabriz, Dão tinto 2008, Colheita seleccionada, 13% de álcool. Um vinho bem equilibrado entre o doce, o ácido e o adstringente. Um vinho que ganhou 90 pontos na opinião do Robert Parker. E eu concordo com ele.

Villa Romanu, Alentejo tinto 2009, 13,5% de álcool, Trincadeira, Aragonez e Cabernet Sauvignon, estagiou em carvalho francês. Uma bela pomada. Muito semelhante, mas com um pouco mais de álcool, ao vinho do mesmo nome mas do ano anterior.

Tuella, Douro tinto 2009, 13,5% de álcool. Já lá vão umas 3 semanas, mas tenho ideia que gostei. Vou voltar a provar…

Domaine de la Morandière, Chinon tinto 2008, 12,5% de álcool, Cabernet Fanc. Um vinho aguado como é típico nos vinhos franceses, claro, fresco, com uma cor de framboesa, e com um sabor muito honesto a vinho do tempo dos meus avós.

Porca da Murça, Douro tinto 2008, Reserva, 14% de álcool, com estágio em madeira. Um vinho para beber sentado. Mediamente encorpado e bem equilibrado entre o doce, ácido e madeira.

Porca da Murça, Douro tinto 2009, 13,5% de álcool. Um vinho muito mais novo que o antecessor, mcom sabor a fruta – daquela enjoativa – mas enfim, não havia mais nada.

Kopke, Douro tinto 2009, Magnum (1,5l), 13,5% de álcool, Touriga Nacional, Tinta Roriz, Touriga Franca e Tinto Cão. Melhor que as dos anos anteriores. Este vinho está cada vez melhor!

Álvaro de Castro, Dão branco 2010, 13% de álcool, com as castas Encruzado, Malvasia Fina e Cercial. Um vinho frutado e ligeiramente ácido, nada mau para um vinho branco.

E muitas outras das quais fui perdendo a memória nestes últimos meses.


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