Para se entrar em órbita circular (excentricidade nula) à altitude zero a velocidade tem que ser de 7908.7 m/s. (Capítulo 4: Kepler’s Laws of Planetary Motion and Newton’s Celestial Mechanics do livro Computational Space Flight Mechanics de Claus Weiland).
Em termos de km/h esta velocidade corresponde a cerca de 28500 km/h.
Se a excentricidade não for nula a altitude já não pode ser constante.
Para pôr um satélite de telecomunicações em órbita circular a 400km de altura (LEO) a velocidade necessária será de 7680 m/s, correspondentes a 27650 km/h.
É preciso um foguete bem puxado! Notar que 7680 m/s são Mach 22.6!!!
Não é simples nem barato!
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O futuro passa pelos LEOs, devido à libertação do espectro que a TV digital vai permitir e do seu leilão pelas operadoras de telélé.
A PT não tem outro remédio senão ser comprada. A alternativa é deixar de existir.
O mercado global não perdoa.
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Em termos comparativos: A velocidade de um satélite geoestacionário é de 3075.5 m/s, Mach 9.05, cerca de 11075 km/h.
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