O avião assassino

Ia eu a passear pela baixa de Almada, quando levei com um pedaço de platina na carola. Olhei para o céu e estava estrelado… Não. Olhei para o céu a ver se caiam mais enquanto guardava o pedaço de platina no bolso, que o que cai do céu é de quem o apanhar e com esta crise vale tudo menos tirar olhos.

Entretanto, ouvi um vidro de um carro a partir-se e fui lá buscar mais um pedaço. Era só um buraquinho, por isso parti o vidro da porta para sacar a platina. A TAAG paga.

Logo a seguir partiu-se a clarabóia de um prédio. Ninguém abriu a porta, parti o vidro e entrei: mais um pedaço de platina.

Ah! Isto já deve dar um mês de salário. Fui ao ferro velho vender a platina e… desilusão. “Isto é alumínio, ó amigo.”


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