O amaricados comeram, beberam, cagaram e agora vão-se embora do país que ajudaram a destruir no Meio do Oriente.
Ver público
Esse jornal Público Online também é uma bela merda. Já me peguei com o Provedor do Leitor porque os gajos censuram os meus comentários.
O Provedor garantiu que não, que não há censura, mas na prática há. Todos os meus comentários sobre Cavaco Silva, sobre o Iraque, sobre Israel, etc. são simplesmente APAGADOS.
Na minha primeira queixa ao Provedor do cliente do Público Online, o tipo foi indagar e durante esse momento (3 dias depois dos comentários) lá os colocaram online. Depois veio dizer-me que censura era no tempo da outra senhora. Que agora só não publicavam comentários mal escritos. Nunca foi o meu caso.
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Para que os 97 leitores diários deste meu vómito decular (Sim! o inacreditável já tem uma década) possam fazer um juízo do problema, seguem-se os links para as notícias e as minhas tentativas de comentário ao Público Online. Faltam aqui as tentativas (rejeitadas) mais importantes, mas é o que tenho.
Agradeço que comentem. Não leiam só: comentem!
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Notícia:
http://publico.clix.pt/shownews.asp?id=1258509
Meu comentário: A mamã Austrália?
Esperemos que depois desse comentário, a AUstrália não se apodere do governo de Timor-Leste só para “ensinar como se governa”.
Notícia:
http://publico.clix.pt/shownews.asp?id=1258512
Meu comentário: litro – 5% ?
Então e 2 litros? Têm 10%?
Quem é o autor dessa frase?
A percentagem é independente da quantidade.
A frase correcta é: “o gasóleo passa a incorporar 5% de biodiesel”.
###### 2ª tentativa ######
Meu comentário: Correcção
Não faz sentido dizer: “cada litro de gasóleo contém 5% de biodiesel”.
A percentagem é independente da quantidade.
A frase correcta é: “o gasóleo passa a incorporar 5% de biodiesel”.
Notícia:
http://publico.clix.pt/shownews.asp?id=1258059
Meu comentário: Curiosa ironia
Curiosa ironia esta: o local provável do aparecimento dos hominídeos é também o local onde o Homem morre pelas piores causas – a fome e a guerra.
Notícia:
http://publico.clix.pt/shownews.asp?id=1257938
Meu comentário: José Estaline
A notícia só peca por não mencionar quantos desses 50 taliban eram mulheres e crianças.
José Estaline também agia assim: mandava matar uma aldeia inteira se suspeitasse que nela se escondia um traidor.
Saddam Hussein está a ser julgado por ter actuado assim entre os curdos.
Mas a coligação está acima de qualquer suspeita, e qualquer julgamento, obviamente.
Notícia:
http://publico.clix.pt/shownews.asp?id=1257086
Meu comentário: Convivência pacífica
Sou um conciliador por natureza, e actos como estes, face às barbaridades americanas, fazem-me sentir orgulhoso enquanto europeu!
Notícia:
http://publico.clix.pt/shownews.asp?id=1256048
Meu comentário: Fogo amigo
Os “rebeldes” são estrangeiros? Ou são forças iraquianas?
Fiquei sem perceber, depois de ler o artigo.
E são uns “rebeldes” sem lei nem rei, ou estão a defender o país da invasão estrangeira, devendo então ser chamados “resistência”?
Notícia: http://publico.clix.pt/shownews.asp?id=1254247
Meu comentário: Potência mundial
O Irão aprece como uma potência mundial, com imensas faltas, sem dúvida, a nível social e tecnológico, mas ainda assim, a marcar uma posição política forte neste mundo cada vez mais dominado pelos interesses norte-americanos.
É pena a Europa não ter tanta força como o Irão para mostrar aos EUA a infantilidade das suas políticas.
Notícia:
http://publico.clix.pt/shownews.asp?id=1253427
Meu comentário: Europeismo
É com este europeismo que eu me identifico. Há duas vertentes muito importantes nesta atitude do ministro alemão: manter viva uma relação histórica de aceitação mútua que existe entre países europeus e países árabes e que se tem vindo a construir há séculos; e não embandeirar em arco com ideologias extremistas anti-islâmicas que vêm dos EUA e de Israel.
Notícia:
http://publico.clix.pt/shownews.asp?id=1253354
Meu comentário: Prepotência
O Irão nunca manifestou a intenção de produzir armas nucleares (embora provavelmente tenha essa intenção). Consequentemente, não pode sequer manifestar a intenção de usar as armas nucleares, que não possui, contra quem quer que seja. Vejamos agora os EUA. Têm armas nucleares desde 1945 (há mais de 60 anos). Já as usaram contra outros povos.
Agora anunciam que pretendem bombardear o Irão com bombas nucleares.
Há um desequilíbrio moral gigantesco nesta situação toda. Mas não é preciso haver moral quando se é o mais forte.
Notícia:
http://publico.clix.pt/shownews.asp?id=1253355
Meu comentário: Propaganda
Isso só pode ser propaganda com intenções bem definidas, pois eu não tenho preconceitos nenhuns contra muçulmanos e não conheço ninguém que manifeste ideias anti islâmicas a não ser alguma comunicação social.
Por favor, não levantem problemas onde eles não existem.
Notícia:
http://publico.clix.pt/shownews.asp?id=1245199
Meu comentário: Parvoíce
O que Chirac fez é uma parvoíce. É uma subida de tom na escalada de guerra que se faz sentir e da qual os EUA são precursores. Se qualquer país que tenha armas nucleares (e há vários que as têm e outros que têm todo o direito de as ter, como o Irão) fizer o que a França fez, por intermédio de Chirac, recuamos 40 anos atrás, ao tempo da gerra fria e perdemos este clima de convivência pacífica que se vai instalando apesar de alguns percalços.
Notícia:
http://publico.clix.pt/shownews.asp?id=1237632
Meu comentário:O homem tem razão
Peço desculpa de contrariar estes maldicentes, mas Soares tem toda a razão no que diz.
E o mais grave, é que apenas os comentários favoráveis a Cavaco são publicados.
Notícia:
http://publico.clix.pt/shownews.asp?id=1237731&idCanal=33
Presidenciais: Cavaco Silva promete estar “muito atento à actividade do Governo”
Meu comentário: O Nino de Lisboa
Um presidente não governa. Pelo menos em Portugal. Na Guiné, o Presidente já se anda a imiscuir nos assuntos do Governo, mas em Portugal espera-se melhor que isso.
Notícia:
http://publico.clix.pt/shownews.asp?id=1232497&action=3
Petrólo EU EUA
Meu comentário:
Penso que não há grande esperança na resposta ao pedido da EU.
A economia não anda ao ritmo de pedidos, mesmo que quem peça, peça com cuidados e deferência. Outra forma de fazer as coisas e que tem tido mais sucesso é anexar o produtor, vender o petróleo mais caro e ficar com os lucros. Obviamente que eu sou europeu e não subscrevo esta última forma de agir.
Notícia:
http://publico.clix.pt/shownews.asp?id=1233765&action=3
Manuel Alegre é candidato
Meu comentário:
Na minha humilde opinião, ainda não existe um candidato capaz de representar Portugal. Cavaco não tem o humanismo necessário para presidente, Alegre ferve em pouca água, Soares é demasiado idoso, Louçã é um ideólogo fora do tempo e do espaço, e Jerónimo não representa o que os portugueses esperam do futuro. A maior parte das candidaturas é proposta por forças partidárias, consequentemente, as presidenciais vão ser mais um confronto partidário, uma sondagem antecipada das legislativas. Portugal vai votar dividido. São precisos candidatos que reúnam em si as características que estes não têm e que sejam, de preferência, apartidários.
Notícia:
http://publico.clix.pt/shownews.asp?id=1233742
Jerónimo de Sousa diz que candidatura de Manuel Alegre divide PS
Meu comentário:
Presidenciais não são legislativas. Não têm que estar sob a alçada dos partidos. Os partidos já hegemonizam em demasia a vida dos cidadãos. Os portugueses deviam reclamar candidaturas supra-partidárias, como forma de revitalizar a democracia.
Notícia:
http://publico.clix.pt/shownews.asp?id=1233789
José Lello acusa Manuel Alegre de criar “ruído” na campanha autárquica
Meu comentário:
A política não tem que ser necessariamente partidária. A Presidência da República é um exemplo. Se a Presidência o é, as candidaturas à Presidência também o deveriam ser. Quando é que os Srs. políticos (partidários) vão entender isso? Ou melhor, quando é que os Srs. políticos (partidários) vão conseguir entender os resultados das presidenciais sem necessariamente terem que ganhar ou perder.
Notícia:
Cavaco Silva diz que Portugal está na situação mais difícil dos últimos 25 anos
http://publico.clix.pt/shownews.asp?id=1241180&idCanal=32
Meu comentário:
O Cavaco é uma inteligência rara. Eu não acredito que seja possível inverter o que quer que seja. Os portugueses estão desiludidos e não querem lutar.
Preferem deixar-se afundar a lutar pelo que quer que seja. Para o Cavaco é claro que isto vai mudar. Vai passar a receber um conjunto de mordomias a que não está habituado e vai resignar-se, apesar de dizer que não.
Notícia:
Autoeuropa: comissão de trabalhadores afasta nova votação do acordo rejeitado
http://publico.clix.pt/shownews.asp?id=1242516
Meu comentário:
É mesmo à português. Preferem ir para o desemprego e receber subsídio de desemprego durante 3 anos (à custa de um enorme esforço da S. Social) e depois nunca mais ter emprego, a ficar a trabalhar com um ordenado mais baixo. Não têm olhos na cara?
Não vêem o que se tem passado no resto da Europa? O que se está a passar na AE vai propagar-se por todas as empresas do país e da Europa. Enquanto a OMC for uma realidade, os nossos ordenados (europeus) vão baixar até igualarem os ordenados dos trablhadores do sudeste asiático. Isso implica menos horas de trabalho, ordenados mais baixos.
Trabalhadores da AE: aceitem a proposta da administração. Só têm a perder, se não o fizerem.
Notícia:
EUA adaptam estrutura militar à “longa guerra” do século XXI
http://publico.clix.pt/shownews.asp?id=1246996&idCanal=15
Guerra dos 100 anos
Parece que os EUA querem reeditar a guerra dos 100 anos. Na Europa já passámos por isso há 7 séculos atrás. E depois crescemos. Devemos deixá-los crescer pela mesma via, ou damos-lhes duas chapadas e pômo-los na ordem?
PR (http://www.presidencia.pt/?action=3)
Exmo. Sr. Presidente
Li uma notícia, esta semana, no Público online, em que V. Exa. afirmava que a Constituição Europeia estava ferida de morte e que devíamos aproveitar a nossa condição atlântica e voltarmo-nos para os EUA, sem contudo nos vergarmos a todas as suas tomadas de posição.
Uma vez que tem a intenção de ser o Presidente de todos os portugueses, penso que deve ter presente que há muitos portugueses, nos quais me incluo, que concordam com uma Europa mais forte, para a qual o Tratado de Constituição Europeia contribui grandemente.
Além disso, as políticas económicas das últimas administrações norte-americanas são, na minha opinião, extremamente reprováveis: excluem o princípio de um desenvolvimento sustentado, já há muitos anos adoptado pelos países nórdicos europeus, e exploram um modelo sem futuro semelhante aos da Revolução Industrial europeia e largamente utilizado durante todo o séc. XIX na Europa.
Não é apenas ao nível económico que os EUA estão mais atrasados que a EUropa e, consequentemente, não nos poderão servir de guia: na estrada, os motociclistas não usam capacete, os condutores não usam cinto de segurança, não têm leis tão enraizadas de condução sob o efeito do álcool como nós europeus. Têm uma segurança social pior do que muitas sociedades ditas primitivas, onde os habitantes se entreajudam em caso de dificuldades ou catástrofe. Não protegem, ou ajudam, as parturientes durante os meses sequentes ao parto.
Não me quero estender com exemplos, mas penso que o meu ponto de vista ficou explícito.
Penso que a Europa está a fazer um esforço enorme de congregação de ideias com futuro, esforços económicos e socias – onde se incluem o entendimento entre os povos – e investimentos e gostaria de ver o meu país na linha da frente deste esforço, e não a fazer força no sentido contrário.
Despeço-me com enorme respeito, e com a esperança de que estes comentários levem a uma reflexão sobre estes temas tão prementes para o desenvolvimento do País e da Europa.
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