Finalmente escreve-se num suplemento de um pasquim de pequeno país de um planeta na galáxia de Orion acerca de uma banda desaparecida há duas décadas. Os Soft Machine. A ocasião é a (re)edição em CD de Soft Machine I e Soft Machine II (dois anos sobre a reedição). Bom, mais vale tarde que nunca diria o outro. Dela fazia parte Robert Wyatt, baterista e vocalista, que entretanto se transformou em personagem de culto, não por escolha dele, diga-se, duma certa classe moderna (vulgo, “agora eu até sou do Bloco”). Talvez daí a (re)lembrança.
Agora ao ler o artigo, vem-me à memória um anúncio em que aparecem uns putos a falar das profissões dos pais. As frases eram mais ou menos isto: “O meu pai é Bombeiro e salva pessoas” (Pois, mas não era em “Mafamude”, digo eu) e “O meu pai é jornalista e sabe tudo”. Hmm… Ora aí está! O tal tipo que, tipo, sabe tudo, não distingue paraplegia e tetraplegia. Como se pode ver neste video utubesco (o monumental “Shipbuilding” de Elvis Costello), Wyatt segura o microfone com o nariz!
Acrescente-se uma curiosidade: “Old Rottenhat“, 1985. Terceiro tema: “East Timor“. O massacre que acordaria, a custo, a comunidade do Grande Ocidente e, até, a pequena comunidade da Jangada de Pedra, ocorreu em 1991.
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