O que é certo é que hoje ele “anda aí no ar”.
Ficou “louco” de amor?, com um sorriso “parvo”?, sem noção de tempo?, com falta de apetite?, insónias? (ou Sónias?). Parece que afinal é tudo culpa das hormonas, essas gajas. Ou seja, o-amor-e-mesmo-quimica-pura-e-dura.pdf.
Segundo estudos recentes a paixão parece desencadear a libertação de feniletilamina, noradrenalina (conhecida como adrenalina) e dopamina, que terão uma flutuação responsável pela “instabilidade” e volatilidade das sensações, que regra geral se vão extinguindo com o passar do tempo, permitindo, ou não, a consolidação de outro tipo de sentimentos. Contudo, a paixão é, sem dúvida, efémera. Por isso, restam duas hipóteses: ou nos apaixonamos por outra pessoa ou (temos a sorte e) preservamos a relação com outros sentimentos, como o amor e o companheirismo.
Uma das outras culpadas é a oxitocina *(essa maluca), que está associada à habilidade de manter relacionamentos interpessoais e laços psicológicos saudáveis com outros indivíduos. Quando é eliminada durante o orgasmo, ela começa a criar um laço emocional: quanto mais sexo, mais forte o laço. Olhá dependência… rapaziada.
love is in the air…. smell it.
* Nota do autor: por motivos de decoro e do bom nome deste chornal, o esquema de mostrando as partes “íntimas” (moleculares) da oxitocina não foram incluídas no diagrama acima.
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