Os americanos têm estas coisas que só eles entendem: o baseball, as unidades de medida e as eleições presidenciais.
Apesar de cantarem aos quatro ventos que são um país moderno, onde tudo o que é velho deve ser destruído e substituído por algo novo – veja-se o exemplo de Las Vegas – têm este mecanismo eleitoral tão antigo, tão pouco funcional e tão oneroso, que não bate certo com a alardeada modernidade.
Este modelo eleitoral vem da data de formação do país, da era das pré-telecomunicações. O país era grande, as distâncias demoravam dias a percorrer, e provavelmente era mais fácil e barato votar por delegação.
Mas hoje é mais caro, mais moroso e menos democrático. Para além de ser uma confusão tremenda. Tão confuso como saber quantos pés tem uma milha ou quantas onças pesa um galão de água; ou quantas jardas tem um jogador de baseball que correr para pontuar.
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