O Sável, peixe de mar apanhado no rio durante a desova, é da família da sardinha e da savelha e nas qualidades gastronómicas sai à família: gordo, saboroso e espinhoso.
Nome científico |
|
|||
Família | Clupeidae | |||
Distribuição Global | Da Islândia até à costa norte da Noruega, limite sul – costa marroquina. Costa Mediterrânica da França, Espanha e Argélia. | |||
Morfologia | Peixe de tamanho médio com corpo esbelto, fusiforme e alto, escamas grandes, delgadas e pouco aderentes. Maxila superior com um recorte nítido que corresponde a uma protuberância na maxila inferior. Linha lateral ausente. | |||
Coloração | Na porção anterior dos flancos apresenta geralmente uma mancha escura. | |||
Época de reprodução | Junho-Julho; Fevereiro a Maio (Tejo); inicia a migração anádroma com 2 a 7 anos | |||
Habitat de reprodução | Realiza a desova em rios de corrente lenta, não sobe até aos pequenos afluentes. Postura realiza-se durante a noite em fundos arenosos e pedregosos a profundidades inferiores a 1,5 metros na confluência dos rios com os seus afluentes. Desova em zonas mais a montante que a Savelha. | |||
Alimentação | O sável ingere principalmente de animais de pequenas dimensões, zooplâncton (nomeadamente crustáceos cladóceros, copépodes e ostrácodes) e algas filamentosas. No mar, os adultos desta espécie alimentam-se de zooplâncton (larvas de crustáceos e de peixes), enquanto que nas águas salobras comem sobretudo crustáceos. Nas águas doces ingerem larvas de insectos e pequenos crustáceos planctónicos. Durante a migração reprodutora os peixes adultos não se alimentam. |
Fontes:
Clube de Amadores de Pesca da Azambuja
Sável: Uma delícia em risco de desaparecer (in DN)
Deixe um comentário