O presidente está em maus lençóis [1][2]. Ou, pelo menos, corre o risco de ficar mal visto. As coisas não lhe correram bem. Surge agora quem se pergunte se ele está à altura do cargo. Um desenvolvimento surpreendente. Completamente inesperado há algumas semanas atrás.
Inesperado para os outros. Não para nós. Em 4 de Setembro, semanas antes desta salganhada, publicámos o bost [3][4]: “demitir o presidente”.
O chornal mais uma vez revelou o seu cariz premonitório [5][6]. Somos assim. Isto começou há muitos anos. As gajas com que sonhávamos formavam-se à nossa frente uns dias depois. Inicialmente era uma coisa intermitente. Depois começámos a adivinhar o futuro uma fracção de segundo antes. Deixámos de marcar encontros uns com os outros e passámos a dirigirmo-nos aos sítios onde achávamos que estavam. Deixámos de usar relógio. Agora as gajas com que sonhamos acordados sorriem-nos.
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