Todos os anos durante um periodo maios ou menos alargado que coincide com aquele em que se pára de trabalhar para gestores e chefias que dão um novo significado à palavra incompetência, cumprimos mais um periodo denominado como a Estação Tola.
O povo mete a parte do cérebro que ainda utilizava juntos das cervejolas e sofrem uma transformação: passam a Condutores Tolos (Silly Drivers para os novos), Bebedores Tolos, Comentadores Tolos e Políticos Tolos. A ponte à borliu vê mais uma vez a continuação dos engarrafamentos monumentais…
Este ano a Estação, para além das tolices habituais (documentadas com vigor em jornais e Têvês), foi marcada pelos Jogos Olímpicos, manifestação última do poderios das Oligarquias Dominantes com especial relevo para a chinesa. As cerimónias foram espectaculares e dignas do Império do Meio. O sonho dos descendentes do Mao (e a fazer inveja a esse manjerico atómico do Kim Il Sung) cumpriu-se. E as tiradas anormais também…
Os comícios da rentrée estão por aí, a líder da banda da oposição resolveu não aparecer (se não foi por motivos de saúde, resolveu bem) para fazer correr alguma tinta (pouca que ‘tamos em crise). Um moço do grupo no poder anuncia que em Setembro vão “iniciar o ano” (até o calendário ficou tolo).
Marcada também pelo ressurgir das nações e principados. Ele é as Ossétias e outras regiões de que nunca se ouviu falar. Alberto João tem seguidores. É a democracia em marcha.
Assaltos violentos (com bandidos estrangeiros, especialmente contratados para o efeito), intervenções policiais e quejandos misturaram-se com os gelados e as jolas, dando-no uma visão de país “desenvolvido” em que o melhor é ir definitivamente de férias.
Já apareceram os inevitáveis avisos aos pais do “Regresso às Aulas” e a cara enfiada do regresso ao local de trabalho, a estação (o ano?) está a chegar ao fim.
Votos de um Feliz Ano Novo, com impostos eleitorais e pitroil mais em conta. Escusam é de esperar muito pela taxa. A crise continua.
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