Os factos
No fim de semana passado rebentou um escândalo gigantesco sobre queijos europeus: 3 empresas italianas e uma alemã misturaram 11.000 toneladas de queijo estragado no processamento de queijos novos e distribuiram pela Europa.
O queijo estragado estava fora de prazo, tinha ratos mortos, vermes, pedaços de plástico e rótulos com tinta. Foi inicialmente comprado para fabricar rações para animais, mas acabou por ser desviado para produtos mais rentáveis: foi bem misturado e incorporado na fabricação de gorgonzola, mozzarella, fatias para tostas, queijo de espalhar e outros.
Mas onde é que está a censura/corrupção no meio disto tudo?
A televisão francesa divulgou a notícia e identificou os fabricantes italianos, nos quais se inclui a Galbani – que tem queijos à venda em hipermercados portugueses – entre mais de dez marcas. Meia hora depois, a televisão portuguesa deu a notícia mas não divulgou os nomes das marcas de queijo contrafeito. Disse, antes, que as autoridades italianas não tinham divulgado os nomes.
Quem é que calou os media portugueses? O distribuidor? Os hipermercados?
Vejam os nomes das marcas e defendam-se >>
Atalho: “(…) marchi come: Galbani, Granarolo, Cademartori, Brescialat, Medeghini, Igor, Centrale del Latte di Firenze. E ancora: Frescolat, Euroformaggi, Mauri, Prealpi, e altre multinazionali europee, in particolare austriache, tedesche e inglesi. (…) Una bomba ecologica per la salute dei consumatori.”
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